Quinta do Convento was the first (and only) place we visited on our seach for the location of our wedding reception. It has history, beautiful scenery and a breathtaking hall.
Here is some background history:
A Quinta do Convento da Visitação guarda ainda hoje a memória dos jardins islâmicos da cultura do Al-Garb Andaluz das quintas dos antigos Almoxarifes de Alenquer e Óbidos que a partir dos finais do século X vieram procurar nesta região litoral um local aprazível onde passar o Verão, tendo sido constituido domínio senhorial em 1233, no reinado de D. Sancho I.
Gonçalo de Albuquerque, Senhor de Vila Verde, e pai de Afonso de Albuquerque, (primeiro vice-rei da Índia), terá edificado o primeiro Convento da Visitação que desapareceu. Nos finais do séc.XV iniciou-se a campanha de obras do segundo Convento, onde João de Castilho trabalha: tendo-se conservado a Sala do Capitulo, a Sacristia, a Igreja e a torre sineira.
A pedra tumular de D. Pedro de Noronha (Sexto Senhor de Vila Verde e irmão de Afonso de Albuquerque), datada de 1566, encontra-se no centro na nave central da igreja. Também D. Natércia de Ataíde, a eterna namorada de Luís de Camões e mulher de D. Pedro de Noronha (Sétimo Senhor de Vila Verde), se encontra sepultada na galilé da igreja.
O retábulo de pedra do altar é do final do sec XVII, e está atribuído a João Antunes , arquitecto régio de D. Pedro II,. A nave principal está revestida a azulejos azuis e brancos de albarradas do período Joanino, e os da capela-mor terão possivelmente sido encomendados a Valentim de Almeida pela primeira mulher do 1º Marquês de Pombal, Teresa de Noronha e Bourbon, donatária do Convento.
A quinta tem ainda três capelas ou ermidas, uma dedicada São. Diogo, outra a S. Madalena e a terceira a Santo Onofre.
Em 1834, com a extinção dos conventos em Portugal, a Quinta é adquirida em hasta pública por Sebastião José de Carvalho, Visconde de Chancelleiros que manda edificar uma magnífica vivenda bem como uma adega para apoio à zona vinhanteira que cobre algumas das faldas da serra de Montejunto em finais do século XIX.
Factor prevalecente ao longo dos séculos, a água do convento da Visitação, foi estudada no início do século XX. O Prof. Charles Lepierre classificou a água da nascente da Fonte do Leão como minero-medicinal, bicarbonatada, fluoretada cálcica, principalmente adequada para o tratamento de doenças do foro digestivo. É uma das primeiras águas a ser referenciada na Europa, ao lado da do LUSO, da EVIAN e da VICHY e chegou a ser comercializada em Lisboa.